segunda-feira, 22 de março de 2010

Oficina de Fotografia





















Crianças e adolescentes em tratamento de câncer no Hospital Ophir Loyola, participaram na última sexta-feira(19), e sábado(20), de uma oficina denominada “Caixa Mágica”, que é uma proposta de iniciação à fotografia pautada em um programa de atividades inspiradas nas relações entre natureza física da luz e o seu universo simbólico. O evento, vem da parceria entre Ophir Loyola, Associação Fotoativa, IAP e Secult e integra as atividades do III Salão da Vida, uma mostra de artes plásticas com enfoque na prevenção do câncer.
Entre as atividades, as crianças e adolescentes atendidas pelo Projeto Prosseguir produziram dobraduras, recortes e pinturas para construção da caixa mágica que é utilizada para fotografar, revivendo a origem do processo fotográfico.

Saiba mais sobre a origem da Fotografia
Quando a França ainda vivia um período de instabilidade política, em meados do século XIX, conseqüência da Revolução Francesa e do Império Napoleônico, surgiu uma nova profissão, reconhecida mais tarde, também como arte: a fotografia.

Na verdade, registros revelam que na época de Aristóteles já se conhecia o fenômeno de produção de imagens pela passagem da luz através de um pequeno orifício e boa parte dos princípios básicos da óptica e da química que envolveriam mais tarde o surgimento da fotografia.

No século X, o erudito árabe Alhazen mostrou como observar um eclipse solar no interior de uma câmara obscura: um quarto às escuras, com um pequeno orifício aberto para o exterior.

Durante a Renascença, uma lente foi colocada num pequeno orifício e obteu-se uma melhor qualidade da imagem. A câmara obscura começou a se tornar cada vez menor, até se transformar em um objeto que pudesse ser levado para qualquer lugar.

Já com um tamanho portátil, no século XVII, a câmara obscura era utilizada por muitos pintores na execução de suas obras.

Um cientista italiano, Angelo Sala, em 1604, observou o escurecimento de um certo composto de prata por exposição ao sol, mas não conseguia fixar a imagem que acabava desaparecendo.

Foram muitos os estudiosos que ao passar dos anos acrescentaram novas descobertas: em 1725 com Johan Heinrich Schulze, um professor de medicina da Universidade de Aldorf, na Alemanha e no início do século XIX com Thomas Wedgwook, que, assim como Schulze obteve silhuetas fixas em negativo, mas a luz continuava a escurecer as imagens.

Fotografia de fato, surgiu no verão de 1826, pelo inventor e litógrafo francês Joseph Nicéphore Niépce. Em fevereiro de 1827, Niépce recebeu uma carta de Louis Daguerre, de Paris, que manifestou seu interesse em gravar imagens. Em 1829, tornaram-se sócios, mas Niépce morre em 1833. Seis anos depois, em 7 de janeiro de 1839, Daguerre revela à Academia Francesa de Ciências um processo que originava as fotografias ou os daguerreótipos.

A fotografia atraiu a atenção de tantas pessoas que, movidos pelo entusiasmo, tornaram-se adeptos daquela técnica. Assim, tanto em Londres como em Paris, houve um boom na compra de lentes e reagentes químicos.

Os fotógrafos e suas câmeras fotográficas (caixas de formas estranhas) começavam a registrar suas imagens.

Fotografar tornou-se uma atividade em franca expansão. Rapidamente tomou conta do mundo. Em 1853.

Americanos produziram três milhões de fotos, e três anos mais tarde a Universidade de Londres já incluía em seu currículo a fotografia.
Em junho de 1888, com George Eastman, surge a Kodak. A fotografia tornou-se mais popular com este tipo de câmera que era bem mais leve, de baixo custo e simples de operar.

A fotografia deu ao homem um visão real do mundo, tornando-se assim, um instrumento de como captar imagens dos registros da História.
Fonte: Internet

Um comentário:

Naia Danini Rodrigues disse...

Foi um prazer enormeeeeeee participar dessa iniciativa! Um grande beijo à todas as crianças do Projeto Prosseguir. Fui bem recepcionada, parabéns aos funcionários pela carinhosa dedicação com as crianças. Vocês são um sucesso!