sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Artistas de circo visitam crianças no HOL

Crianças e adultos tiveram uma manhã muito descontraída nesta sexta-feira no hospital Ophir Loyola. Em tratamento no hospital ou apenas servindo de acompanhante, todos participaram de uma terapia ocupacional diferente, proporcionada por artistas do Monte Carlo Circus, do grupo Beto Carrero. “Quando as crianças não podem ir ao circo, o circo vai às crianças, principalmente em hospitais. É uma atividade que já fazemos há 12 anos e é a segunda vez que entramos no Ophir Loyola”, disse o gerente de marketing do grupo artístico, Sérgio Robattini.
Pipocas, algodão-doce, bombons e até um camelo serviram de ingredientes para o momento descontraído proporcionado por artistas do circo, dentre os quais palhaços e malabaristas que foram bastante aplaudidos pelos presentes à apresentação.
Um mini picadeiro foi armado em uma área livre do hospital onde crianças e seus acompanhantes e outros pacientes adultos se aglomeraram para assistirem aos shows. Os palhaços se destacaram e depois foram para dentro do hospital visitar as crianças que não puderam sair de seus leitos.
A médica Rita Carneiro, chefe da pediatria oncológica do Ophir Loyola, disse se sentir gratificada pela apresentação dos artistas, lembrando que ações como a proporcionado Monte Carlo é muito importante para as crianças do hospital que é referência em tratamento de câncer, principalmente porque a maioria delas é procedente do interior do estado e nunca tiveram a oportunidade de assistir a um show circense.
Rita Carneiro observou que as crianças pacientes do Ophir Loyola ganham muito com ações como a do Monte Carlo Circus porque se distraem e esquecem que estão passando por uma fase de busca de cura por estarem acometidas por uma enfermidade.
O Ophir Loyola trata atualmente de mais de 250 crianças e adolescentes, de zero a 18 anos, mas a pediatria oncológica está com seus 30 leitos ocupados, dos 240 existentes no hospital, para 16 clínicas especializadas, incluindo a oncológica que apresenta o maior volume de pacientes no hospital público que este ano completa 97 anos de existência.
Por: Demétrio Beltrão

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