segunda-feira, 29 de março de 2010

Páscoa Prosseguir 2010

A celebração de páscoa da Escola Prosseguir do Ophir Loyola, será nesta quarta-feira (31), a partir das 9h na sala de aula do Prosseguir, localizado na Quimioterapia do HOL.
Na oportunidade, as crianças apresentarão o coral, os símbolos das páscoa e os louvores da igreja para homenagear Jesus Cristo.
E pra encerrar, terá a entrega de brindes e a tradicional ceia de páscoa.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Fábyo Resque, o Cover de Michael Jackson da Amazônia, esteve nesta quinta-feira(25), no hospital Ophir Loyola, visitou diversas alas do hospital tais como: Pediatria, Quimioterapia e inclusive a UTI Infantil e o Auditório onde realizou um show considerado por todos como magnífico.

Fábyo foi muito simpático com todos. Tanto as crianças quanto os adultos ficaram muito eufóricos com os shows apresentados. Abriu-se uma exceção no Ophir Loyola, e pela primeira vez, foi autorizado um artista adentrar na UTI infantil, pois trata-se de uma ala muito restrita, devido a complexidade do tratamento realizado naquele ambiente.

Já no Auditório e Quimioterapia, onde Fábio apresentou seu show, foi simplesmente uma enorme animação de todos os presentes diante do artista, que distribuiu pôsters.

As crianças fizeram desenhos especiais que foram entregues a Michael...Ops! Fábyo. Todos queriam fazer fotos, pedir autógrafos ou demonstrar seu carinho pelo artista. Fábio foi incansável, e atendeu a todos os pedidos dos pequeninos. Sua equipe muito bem estruturada, foi o máximo!

Obrigada Fábio...Vocês são 1.000!!!
Veja as fotos a baixo:

Visita do cover de Michael Jackson no HOL

Fotos: Manoel Estevão



















quarta-feira, 24 de março de 2010

Colégio Acrópole doa Pijamas ao Prosseguir


As crianças internadas para tratamento de câncer no hospital Ophir Loyola, e que também são atendidas pedagogicamente pelo Projeto Prosseguir, estarão recebendo nesta sexta-feira(26), a doação de diversos pijamas, que o colégio Acrópole fará à todas as crianças.
Muito boa ação!

terça-feira, 23 de março de 2010

Michael Jackson visitará Prosseguir


Já está tudo pronto para apresentação do cover de Michael Jackson(Fábio Resque) no hospital Ophir Loyola. O show esta marcado para quinta-feira(25), a partir das 9h na Pediatria e Quimioterapia para as crianças que não tiverem condições de ir até o auditório Luiz Geoláz, localizado no HOL , onde haverá outra apresentação para todos os funcionários e usuários do HOL.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Prosseguir no O liberal e Jornal Amazônia de Domingo(21)


Oficina de Fotografia





















Crianças e adolescentes em tratamento de câncer no Hospital Ophir Loyola, participaram na última sexta-feira(19), e sábado(20), de uma oficina denominada “Caixa Mágica”, que é uma proposta de iniciação à fotografia pautada em um programa de atividades inspiradas nas relações entre natureza física da luz e o seu universo simbólico. O evento, vem da parceria entre Ophir Loyola, Associação Fotoativa, IAP e Secult e integra as atividades do III Salão da Vida, uma mostra de artes plásticas com enfoque na prevenção do câncer.
Entre as atividades, as crianças e adolescentes atendidas pelo Projeto Prosseguir produziram dobraduras, recortes e pinturas para construção da caixa mágica que é utilizada para fotografar, revivendo a origem do processo fotográfico.

Saiba mais sobre a origem da Fotografia
Quando a França ainda vivia um período de instabilidade política, em meados do século XIX, conseqüência da Revolução Francesa e do Império Napoleônico, surgiu uma nova profissão, reconhecida mais tarde, também como arte: a fotografia.

Na verdade, registros revelam que na época de Aristóteles já se conhecia o fenômeno de produção de imagens pela passagem da luz através de um pequeno orifício e boa parte dos princípios básicos da óptica e da química que envolveriam mais tarde o surgimento da fotografia.

No século X, o erudito árabe Alhazen mostrou como observar um eclipse solar no interior de uma câmara obscura: um quarto às escuras, com um pequeno orifício aberto para o exterior.

Durante a Renascença, uma lente foi colocada num pequeno orifício e obteu-se uma melhor qualidade da imagem. A câmara obscura começou a se tornar cada vez menor, até se transformar em um objeto que pudesse ser levado para qualquer lugar.

Já com um tamanho portátil, no século XVII, a câmara obscura era utilizada por muitos pintores na execução de suas obras.

Um cientista italiano, Angelo Sala, em 1604, observou o escurecimento de um certo composto de prata por exposição ao sol, mas não conseguia fixar a imagem que acabava desaparecendo.

Foram muitos os estudiosos que ao passar dos anos acrescentaram novas descobertas: em 1725 com Johan Heinrich Schulze, um professor de medicina da Universidade de Aldorf, na Alemanha e no início do século XIX com Thomas Wedgwook, que, assim como Schulze obteve silhuetas fixas em negativo, mas a luz continuava a escurecer as imagens.

Fotografia de fato, surgiu no verão de 1826, pelo inventor e litógrafo francês Joseph Nicéphore Niépce. Em fevereiro de 1827, Niépce recebeu uma carta de Louis Daguerre, de Paris, que manifestou seu interesse em gravar imagens. Em 1829, tornaram-se sócios, mas Niépce morre em 1833. Seis anos depois, em 7 de janeiro de 1839, Daguerre revela à Academia Francesa de Ciências um processo que originava as fotografias ou os daguerreótipos.

A fotografia atraiu a atenção de tantas pessoas que, movidos pelo entusiasmo, tornaram-se adeptos daquela técnica. Assim, tanto em Londres como em Paris, houve um boom na compra de lentes e reagentes químicos.

Os fotógrafos e suas câmeras fotográficas (caixas de formas estranhas) começavam a registrar suas imagens.

Fotografar tornou-se uma atividade em franca expansão. Rapidamente tomou conta do mundo. Em 1853.

Americanos produziram três milhões de fotos, e três anos mais tarde a Universidade de Londres já incluía em seu currículo a fotografia.
Em junho de 1888, com George Eastman, surge a Kodak. A fotografia tornou-se mais popular com este tipo de câmera que era bem mais leve, de baixo custo e simples de operar.

A fotografia deu ao homem um visão real do mundo, tornando-se assim, um instrumento de como captar imagens dos registros da História.
Fonte: Internet

Assista o Prosseguir no Programa Atitude e no É do Pará

Programas exibidos na tv, sobre o Prosseguir foram ao ar neste sábado (20), nas emissoras: Tv Liberal programa É do Pará, e no Programa Atitude da Meg Barros na Tv RBA e TV M.

quarta-feira, 17 de março de 2010

5 anos da Raíssa - Fotos: Manoel Estevão / HOL

Nesta terça(16), o aniversário de 5 anos da pequena Raíssa Martins, que tem leucemia e realiza cerca de dois anos tratamento no hospital Ophir Loyola. Foi uma festa sem igual, pois um grupo de animadores da Igreja Evangélica Assembléia de Deus, vieram voluntariamente para comemorar junto com Raíssa e Equipe Prosseguir. A festa contou também com doces, salgados um lindo e delicioso bolo com motivo da Barbie Doado pela colaboradora Eliana Fontes, e um saboroso suco Doado pela empresa Açaí Palamaz que recentemente doou 60 kg de polpa de frutas ao prosseguir.
Parabéns Raíssa ... Saúde pra você!

É do Pará grava no Prosseguir









Fotos:Manoel Estevão/HOL
E semana passada, quem esteve visitando e gravando na Escola Prosseguir, foi a equipe do Programa É do Pará da Tv Liberal. Karla, a repórter do programa se encantou com as crianças atendidas pelo projeto, principalmente o Ronny a quem ela deu atenção especial, e a pequena Jackeline que até desfilou diante das câmeras.
O Programa É DO PARÁ gravado no HOL, vai ao ar neste sábado(20), às 12h na Tv Liberal canal 7.
Não percam...O programa vai ser demais!

terça-feira, 9 de março de 2010

Dia da Mulher - Coordenadora do Prosseguir recebe homenagem da Direção do HOL

Fotos: Manoel Estevão/HOL

Prosseguir no Atitude ... Imperdível!

O Programa Atitude com Meg Barros, que foi gravado na Escola Prosseguir do Ophir Loyola, vai ao Ar no dia 20 de março(sábado).
Vai ser emocionante...Não Perca!
Horários:
- TV RBA, canal 13 (sábado às 10h) e,
- TVM, canal 17, (sábado às 14h e domingo às 11h)

segunda-feira, 8 de março de 2010

Doação


A Escola Prosseguir do hospital Ophir Loyola, recebeu 60kg de polpa de frutas, gentilmente doados pela empresa paraense Açai Palamaz, empresa que pratica solidariedade e demonstra responsabilidade social.
Que exemplos como estes sejam seguidos por outras empresas.
O nosso muito obrigado à Palamaz!

quarta-feira, 3 de março de 2010

Texto... Escola e Sofrimento

Estou com medo de que as crianças me chamem de mentiroso. Pois eu disse que o negócio dos professores é ensinar a felicidade. Acontece que eu não conheço nenhuma criança que concorde com isto. Se elas já tivessem aprendido as lições da política, me acusariam de porta voz da classe dominante. Pois, como todos sabem, mas ninguém tem coragem de dizer, toda escola tem uma classe dominante e uma classe dominada: a primeira, formada por professores e administradores, e que detém o monopólio do saber, e a segunda, formada pelos alunos, que detém o monopólio da ignorância, e que deve submeter o seu comportamento e o seu pensamento aos seus superiores, se desejam passar de ano.

Basta contemplar os olhos amedrontados das crianças e os seus rostos cheios de ansiedade para compreender que a escola lhes traz sofrimento. O meu palpite é que, se se fizer uma pesquisa entre as crianças e os adolescentes sobre as suas experiências de alegria na escola, eles terão muito que falar sobre a amizade e o companheirismo entre eles, mas pouquíssimas serão as referências à alegria de estudar, compreender e aprender.

A classe dominante argumentará que o testemunho dos alunos não deve ser levado em consideração. Eles não sabem, ainda… Quem sabe são os professores e os administradores.

Acontece que as crianças não estão sozinhas neste julgamento. Eu mesmo só me lembro com alegria de dois professores dos meus tempos de grupo, ginásio e científico. A primeira, uma gorda e maternal senhora, professora do curso de admissão, tratava-nos a todos como filhos. Com ela era como se todos fôssemos uma grande família. O outro, professor de Literatura, foi a primeira pessoa a me introduzir nas delícias da leitura. Ele falava sobre os grandes clássicos com tal amor que deles nunca pude me esquecer. Quanto aos outros, a minha impressão era a de que nos consideravam como inimigos a serem confundidos e torturados por um saber cujas finalidade e utilidade nunca se deram ao trabalho de nos explicar. Compreende-se, portanto, que entre as nossas maiores alegrias estava a notícia de que o professor estava doente e não poderia dar a aula. E até mesmo uma dor de barriga ou um resfriado era motivo de alegria, quando a doença nos dava uma desculpa aceitável para não ir à escola.

Não me espanto, portanto, que tenha aprendido tão pouco na escola. O que aprendi foi fora dela e contra ela. Jorge Luís Borges passou por experiência semelhante. Declarou que estudou a vida inteira, menos nos anos em que esteve na escola. Era, de fato, difícil amar as disciplinas representadas por rostos e vozes que não queriam ser amados.

Esta situação, ao que parece, tem sido a norma, tanto que e assim que aparece freqüentemente relatada na literatura. Romain Rolland conta a experiência de um aluno: “… afinal de contas, não entender nada já é um hábito. Três quartas partes do que se diz e do que me fazem escrever na escola: a gramática, ciências, a moral e mais um terço das palavras que leio, que me ditam, que eu mesmo emprego – eu não sei o que elas querem dizer. Já observei que em minhas redações as que eu menos compreendo são as que levam mais chances de ser classificadas em primeiro lugar”. Mas nem precisaríamos ler Romain Rolland: bastaria ler os textos que os nossos filhos têm de ler e aprender. Concordo com Paul Goodmann na sua afirmação de que a maioria dos estudantes nos colégios e universidades não desejam estar lá.

Estão lá porque são obrigados.
Os métodos clássicos de tortura escolar como a palmatória e a vara já foram abolidos. Mas poderá haver sofrimento maior para uma criança ou um adolescente que ser forçado a mover-se numa floresta de informações que ele não consegue compreender, e que nenhuma relação parecem ter com sua vida?

Compreende-se que, com o passar do tempo a inteligência se encolha por medo e horror diante dos desafios intelectuais., e que o aluno passe a se considerar como um burro. Quando a verdade é outra: a sua inteligência foi intimidada pelos professores e, por isto, ficou paralisada.

Os técnicos em educação desenvolveram métodos de avaliar a aprendizagem e, a partir dos seus resultados, classificam os alunos. Mas ninguém jamais pensou em avaliar a alegria dos estudantes – mesmo porque não há métodos objetivos para tal. Porque a alegria é uma condição interior, uma experiência de riqueza e de liberdade de pensamentos e sentimentos. A educação, fascinada pelo conhecimento do mundo, esqueceu-se de que sua vocação é despertar o potencial único que jaz adormecido em cada estudante. Daí o paradoxo com que sempre nos defrontamos: quanto maior o conhecimento, menor a sabedoria. T. S. Eliot fazia esta terrível pergunta, que deveria ser motivo de meditação para todos os professores: “Onde está a sabedoria que perdemos no conhecimento?”

Vai aqui este pedido aos professores, pedido de alguém que sofre ao ver o rosto aflito das crianças, dos adolescentes: lembrem-se de que vocês são pastores da alegria, e que a sua responsabilidade primeira é definida por um rosto que lhes faz um pedido: “Por favor, me ajude a ser feliz…”
Texto de Rubem Alves